Reflexos de duas épocas.
Poldras – ???? / Ponte Pedonal – 2008
Passagens, exclusivamente, pedonais no Rio Tâmega.
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Ponte Pedonal “atirantada” – Chaves
Ponte pedonal cuja construção segue em bom ritmo.
A ponte vai permitir a circulação a pé, (de bicicleta?) e a utilização por utentes de mobilidade reduzida, pela existência de rampas além do acesso por escadaria.*
A obra pode ser caracterizada por um tabuleiro suspenso por dois tirantes metálicos desde o centro do tabuleiro, que é constituído por 3 elementos pré-fabricados, até ao mastro inclinado, composto por dois elementos que configuram o sistema de amarração.
Desconhece-se a tipologia do pavimento que vai ser colocado.
A execução da infra-estrutura metálica e (2) tirantes de suspensão central, que objectivam a substituição dos apoios intermédios.
As duas armações (pilares) em ferro que se encontram no leito do rio, serviram apenas para suporte e montagem das três secções do tabuleiro metálico.
Com a colocação dos tirantes de suporte, o tabuleiro metálico deixou de estar assente sobre os mesmos. Serão retiradas brevemente.
Do tabuleiro, da nova Ponte Pedonal, podemos enxergar uma inovadora visão da Ponte Romana de Trajano.
Ponte pedonal sobre o Tâmega
Esta a decorrer a construção da Ponte Pedonal sobre o Tâmega, que atravessa a cidade de Chaves. A sua construção, foi entregue ao consórcio formado pelas empresas “Arlindo Correia & Filhos, S.A e Avelino Farinha & Agrela, S.A”, por cerca de 938 mil euros, prevendo-se a sua execução no prazo de oito meses.
A Ponte Pedonal (P) sobre o Rio Tâmega, que fica localizada a 260 metros a jusante da Ponte Romana (R), é financiada pelo Polis, através do Programa Operacional Ambiente, e pretende estabelecer a ligação entre o Jardim do Tabolado, na margem direita do rio Tâmega, com a futura zona verde marginal da Madalena, na margem esquerda, área poente do Jardim Público.
“Esta obra, segundo o autarca João Baptista, proporcionará a aproximação dos residentes da margem direita e esquerda da nossa cidade, criando assim mais convívio e dinamizando também o Jardim Público”.
Conforme assegura o “Comunicado” da direcção da ACISAT, proveniente da reunião realizada no dia 30 de Julho de 2008, “Também a construção da ponte pedonal, a cerca de 100 metros a jusante da ponte Romana, será um valioso contributo para a utilização racional da Ponte Romana como elemento privilegiado de ligação do centro urbano de Chaves”.
Contrarias são as opiniões dos habitantes de Chaves, ao afirmar que esta “Ponte Pedonal” irá ter um efeito de “desvitalização”, retirando pessoas do Bairro da Madalena, ao proporcionar um considerável “atalho” entre o Centro da Cidade e o Supermercado “E.Leclerc”, que se verá beneficiado, em detrimento do pequeno Comercio .
Este efeito de “desvitalização” será particularmente mais acentuado com o perigo que suporá a passagem de peões, através da Ponte Romana, se esta passar a ter trânsito automóvel.
Pelos vistos, este facto, não parece preocupar a “ACISAT”, ultimamente, tão preocupada em “defender” os interesses do Comércio local.
O projecto de recuperação das margens do Tâmega, em Chaves, que ficarão ligadas com a nova Ponte Pedonal (B), só deverá ficar concluído em finais de 2008, mais de dois anos depois do previsto.
A obra integra o Programa Polis de Chaves que foi lançada em Janeiro de 2002, pelo então ministro do Ambiente, José Sócrates. As previsões iniciais apontavam para que o projecto estivesse concluído em Junho de 2006.
Com um orçamento inicial de 25 milhões de euros, o “Polis de Chaves” foi "reajustado" e o investimento desceu para 20 milhões, o que levou a que vários projectos fossem retirados do programa.