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Analisando as imagens da reportagem da “RTP” pode-se constatar que a maioria dos manifestantes nem sequer eram “professores”. Estava composta por conhecidos simpatizantes do “PSD”, seus familiares e crianças. Não reconheço, sequer, nenhum dos ditos manifestantes como Flaviense.
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Considero que uma manifestação convocada anonimamente com o objectivo de condicionar as reuniões de outros partidos é uma demonstração de práticas antidemocráticas, e esta sim pode ser considerada como uma actuação, Fascista e cobarde.
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Quando se verifica o recurso à técnica caracterizadamente Fascista de enviar pequenos "comandos" para "fustigar" reuniões do PS com manifestações pseudo-espontâneas, violando as mais elementares regras do convívio democrático, então há uma fronteira da tolerância democrática que não devia ser permitido ultrapassar.
O próprio Hotel, onde foi organizada a reunião, devia ter tomado as devidas previdências, para que esta “Arruaça” não tivesse acontecido.
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Recuso-me a acreditar que alguém digno do nome de “Professor” pudesse chamar "fascista" e "palhaço" a um ministro de um governo democraticamente eleito. Os Poucos “professores” que participaram na “Arruaça”, alem de maus cidadãos e maus “professores”, são gente sem valores éticos e democráticos que se exigem a quem educa as novas gerações. Inclusive, alguns dos manifestantes são cobardes ao esconderem a cara , enquanto insultam, com o receio de serem identificados.
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DISSERAM LIBERDADE? - [O JUMENTO]
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“Mais sugestivo ainda foi o episódio acontecido em Chaves com o ministro Augusto Santos Silva (colunista do ‘Público’ até à sua ida para o Governo). Chegando à sede local do PS para uma reunião privada do partido, o ministro foi recebido por uma manifestação “espontânea” de gente a gritar-lhe, entre outros mimos, o de “fascista”. O homem indignou-se, como eu me teria indignado. E desabafou que o PCP não detinha o exclusivo histórico da luta antifascista, como também, e como toda a gente sabe, lutou contra o fascismo, mas não pela liberdade e pela democracia e sim pela “instauração da sociedade socialista”, derrotada na Fonte Luminosa, em 1975 - uma verdade inquestionável e, até hoje, um divisor das águas passadas que se mantém actual. Pois, no dia seguinte, o ‘Público’ virava as coisas ao contrário e, sem pudor algum, considerava que aquilo que merecia repúdio não era a manifestação contra o exercício do direito de reunião partidária, mas sim a “reacção desabrida” (título do jornal!) do ministro. O que diria o PCP, o que diria Menezes, o que diria o ‘Público’ se amanhã o Governo ou o PS organizassem manifestações à porta das sedes do PCP ou do PSD a chamarem-lhes fascistas? Como se vê, também a liberdade de opinião não parece estar em perigo – pelo menos a da oposição.”
(Por - Miguel Sousa Tavares) [Expresso]
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“Assim não se pode ser professor”
Há dois direitos, o de manifestação e o de reunião. Agora abusar do primeiro para dificultar o segundo, para “O Flaviense” esta sim, é uma atitude fascista.
A acção desta minoria de professores em Chaves, foi uma garotada de todo o tamanho que, não só os desclassifica, como prejudicou a imagem, de toda uma classe e a dos Flavienses em particular. Pensem nisso e reflictam na imagem que passaram ao país.
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As lições de Democracia, mais de 30 anos depois do 25 de Abril, já não são aulas teóricas dadas por desacreditados professores. É no dia-a-dia que cada um de nós se pode afirmar democrata e ser verdadeiramente “Avaliado”.
Parece que começa a haver por Chaves "professores" a mais!
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